Às vezes perdemos tanto tempo pensando “o que eu vou ser quando crescer?” que esquecemos simplesmente de SER enquanto crescemos.
E ao começar a pensar desse jeito percebi que estava correndo demais sem saber ao certo aonde ir. Porque de nada adianta se preocupar tanto com o futuro e não ter tempo para viver o hoje. Não que eu estivesse sem fazer nada para ficar filosofando, pelo contrário, queria fazer tudo ao mesmo tempo e agora! Aliás, essas conclusões só conseguimos depois com a calmaria. Talvez o ritmo de trabalhar, estudar, fazer freela, campanha de final de curso, TCC e a crise de formanda (agora formada) a respeito de "o que eu vou fazer agora?" me levou a toda essa ansiedade, e angústia.
Depois de muitas noites mal dormidas, lágrimas derramadas e chocolates devorados, a gente se abre, coloca o problema pra fora, chora mais um pouco, come ainda mais chocolate, mas começa a dormir melhor e a buscar soluções. E, apesar de não encontrarmos a resposta já de cara, conseguimos enxergar caminhos mais felizes, seja dançando, viajando, estudando outros idiomas e programando novas viagens apaixonadas e apaixonantes enquanto continuamos nessa empreitada.