Encontro Garotas Modernas

Nessa quarta-feira, dia 25, foi o encontro do blog Garotas Modernas e eu estava lá. O blog da Shirley, minha ex-professora, e da Silvia, ambas superqueridas, completou um ano e pra comemorar fizeram um encontro muito especial no Bossa Café. Tirando uma festa ladys first que fui há um bom tempo atrás, nunca tinha visto tanta mulher reunida.











Assim que cheguei encontrei a Bruna, que estudou comigo na Estácio. Colocamos o papo em dia e acabei virando assessora de comunicação dela, acompanhando-a na jornada de fotografar várias garotas modernas que estavam lá... hehehe






E pra deixar o encontro ainda melhor, rolou sorteio de vários brindes, ou melhor, de vários presentes maravilhosos. A cada papel sorteado era um coro de "Ahhhhhh" (principalmente no estojo de pincel da Sigma, liiiiiiiiiiindo).




O meu presente foi um kit de sal grosso da Ducha, excelente pra renovar as energias neste fim de ano, amei.









Foi muito bom ter participado do encontro, de rever pessoas queridas e conhecer outras tantas. Um papo de luluzinha pra descontrair sempre cai bem. Parabéns Garotas Modernas!

Ausência

E qual seria a graça de ter um blog e ficar sem postar? Pois é, o divertido do blog é poder compartilhar ideias, notícias, opiniões em uma velocidade quase tão grande quanto o pensamento. Se não fosse assim, nos contentávamos apenas com as cartas, postais e murais de cortiça. Mas a ausência não foi por falta de assunto, e pra falar a verdade tinham vários, mas faltou tempo e um tal de ânimo que há um certo tempo venho tentando lembrar onde ficou. Queria ter postado sobre a nova coreografia que estamos ensaiando e como é mágica essa arte de dançar. Sobre as amizades que vem e vão e continuam. Sobre as frustrações de uma recém-formada em Publicidade e Propaganda. Sobre o evento que fui com meu amore do Instituto Guga Kuerten, que me deixou bastante emocionada, principalmente com as doces palavras da sra. Alice Kuerten. E depois de tanta emoção com direito a lágrimas nos olhos pude ver de perto o show da Sandra de Sá (de onde aquela mulher tira tanta energia?), superdivertida, simplesmente maravilhoso poder cantar em coro com ela. E até rolou uma discussão sobre o fim de Pollyana, mas esse assunto com certeza vai virar post. Enfim, já estava com saudades de escrever aqui. :*

Chuva






Dias chuvosos me dão uma preguiiiiiça... Pra começar um dia com chuva é um dia cinza. E cinza é uma cor triste, chata, monótona, cansada de ser branco e com medo de ser preto. Não entro nem no mérito da moda e suas tendências, me atento mais para a expressão da cor, como nas aulas de Psicologia das Cores. Cinza é uma cor muito séria, sisuda, e eu prefiro a alegria. Como sempre digo, dia com chuva é dia para ficar em casa. Pra namorar. Pra ver sessão da tarde. Pra ver um filme debaixo das cobertas. Pra comer pipoca e brigadeiro de panela. E se a preguiça for muito grande também é bom para dormir. Chuva é bom pra molhar a terra. Pra lavar as plantas, o carro e a alma. Lavar os pensamentos conturbados de uma semana louca que passou e levar os sentimentos negativos para o ralo. Ainda bem que é sexta-feira. E a chuva vai lavar a cidade para o sol brilhar depois.

Por trás das cortinas

Cabelos lisos e soltos. Maquiagem impecável. Sapatilha no pé. E o coração pulsando forte de emoção e entusiasmo. Na preparação, o camarim brilha por todos os lados: brilho da sombra asa de borboleta, da purpurina espalhada pelo corpo, dos detalhes do vestido e, principalmente, dos sorrisos que brotam nos lábios de cada bailarina. A expectativa se revela de várias formas, sendo até engraçado de se observar. Algumas riem, outras repassam a dança, fotografam (até filmam sem avisar), muitas se maquiam e ainda rola um bom papo. É uma mistura de muitas emoções, que talvez tentam disfarçar o nervosismo, amenizar a ansiedade e além de tudo buscar a concentração. Mesmo sendo imprescindível, a dança não acontece só com emoções. O alongamento é importante para que o corpo esteja preparado e execute bem todos os movimentos que compõem a coreografia. Então, “bora” pro aquecimento meninas! Por trás das cortinas a energia é diferente. É intensa. É corre-corre. É riso e choro. E pra mim que estava lá estreando era muito mais riso. A alegria mal cabe dentro do corpo e acaba transbordando por todo o teatro, que também parece ficar pequeno. O grande momento se aproxima. Todas se posicionam na coxia só aguardando o grupo ser anunciado. O coração dispara e, finalmente, a música começa a tocar. A dança cria vida própria no palco e aparece como uma verdadeira obra de arte, e como tal, também estavávamos sendo observadas. E todas aquelas emoções se transformaram em movimento para formar a tão ensaiada coreografia. Depois de alguns minutos surgem os aplausos. Mas a dança não acaba depois de sairmos do palco. Ela continua forte em nosso coração, deixando aquela vontade de nunca mais parar de dançar.

Alice no país de Tim Burton.

“Meu Deus! Meu Deus! Como tudo é esquisito hoje. E ontem era tudo exatamente como de costume! Será que fui eu que mudei à noite? Deixe-me pensar: eu era a mesma quando eu levantei hoje de manhã? Eu estou quase achando que posso me lembrar de me sentir um pouco diferente. Mas se eu não sou a mesma, a próxima pergunta é: Quem é que eu sou? Ah, essa é a grande charada.” (Alice no País das Maravilhas)

Como muitos já sabem, a incrível obra de Lewis Carroll vai para as telinhas. Para melhorar ainda mais a notícia, o filme tem a direção de Tim Burton. O diretor-ilustrador-genial de Batman, Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas, A Noiva Cadáver, A Fantástica Fábrica de Chocolate, Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, entre outros filmes fantásticos com uma direção de arte marcante e traços um pouco sombrios. Os fãs (levantem a mão comigo) agradecem. Fãs do diretor e principalmente da fascinante e utópica história.

De uma estética impecável, o filme Alice no País das Maravilhas mergulha no mundo da fantasia com a participação de:



Mia Wasikowska (Alice),



Johnny Depp (Chapeleiro Maluco),


Helena Bonham Carter (Rainha Vermelha) e


Anne Hathaway (Rainha Branca).

Pra quem está ansioso pelo filme que só vai chegar ao Brasil em 2010, pode curtir o trailer com gostinho de quero mais. Mas cuidado, ele pode causar certa nostalgia da infância. ;)

Vamos dançar!

Até o dia 25 de julho, Joinville estará em festa. Mas não é uma simples festa, é o 27º Festival de Dança. No último final de semana, tive a oportunidade de ir lá conferir o que estava rolando e aproveitar para comemorar com o maridão nosso 1º aniversário de casamento.

Como já era de se esperar, a cidade respirava e transpirava dança. Eu, como bailarina iniciante, estava deslumbrada com tantas músicas e coreografias e cores e bailarinos de todos os lugares. Parecia uma menina de 8 anos que acabou de ganhar sua sapatilha cor-de-rosa e está pronta para dançar o dia inteiro. Jura que tenho fôlego.

Enfim, um evento digno da fama e reconhecimento mundial que conquistou. Talvez não só pela dança, mas por fomentar a cultura na região e até mesmo no país. Um evento que reúne arte, paixão, tradições, técnicas e pessoas, muitas pessoas, e que ainda movimenta a cidade e sua economia, transformando a baixa temporada (dos praianos) em alta.

No caminho de volta fiquei pensando: e Floripa, a ilha da magia, por que será que perde seu encanto no inverno? Por que ela é mágica só no verão? Por que não há investimento, incentivo e projeto de eventos culturais nesta época do ano para movimentar a cidade e a economia? Por que não há um festival de dança ou artes plásticas ou qualquer outra arte que resgate a nossa cultura na baixa temporada? Por quê? Por quê?

Talvez seja uma área em que poucos empresários vejam como rentável para se investir. Talvez algumas pessoas achem que “o povo daqui não tem cultura”. Ou ainda não se deram conta da importância e da necessidade para esse povo, que tem na sua origem uma verdadeira riqueza cultural, açoriana ou não. E enquanto isso, a cultura vai ficando cada vez mais restrita e distante. E enquanto Joinville dança, Floripa dorme.

Antes de começar

Horário do almoço. Sento na frente do micro para fazer um freela. Mas, onde buscar “inspiração” para começar a tocar sequencialmente em uma infinidade de teclas, formando sílabas, palavras e textos? A vontade é grande, a tarefa é necessária, mas um anseio anônimo consome meus pensamentos, e tempo. Na tentativa de diminuir essa inquietação, abro minha bolsa. E, depois de alguns instantes procurando o objeto de meu desejo, encontro duas esferas douradas com um encantador adesivinho: Ferrero Rocher. Como uma criança que acaba de ganhar um presente de aniversário (desde que não seja roupa), meus olhos brilham. Com todo cuidado, abro aquela embalagem vagarosamente. Uma embalagem assim não pode ser rasgada. Deve ser aberta por partes, da mesma forma que se deve saborear o precioso e tentador bombom. Depois de alguns prazerosos instantes provocados pela serotonina e endorfina liberadas no sangue, continuo sem inspiração. Até porque “a inspiração” é tema para outro assunto, ou até um livro diante de tantas discussões já debatidas. E o tempo para fazer meu freela é ainda menor. Mas aquela estranha vontade só passa de verdade, quando paro para redigir este texto. É engraçado. Quando colocamos uma idéia no papel, seja numa folha de caderno ou num documento do Word, parece que os pensamentos se organizam instantaneamente e começam a andar em fila indiana. Por esse motivo, decido escrever o primeiro texto do meu blog. Só tem um detalhe: eu ainda não tenho um blog. Pelo menos o texto eu já tenho. É só eu terminar os jobs que estão na mesa, meu TCC, esse freela e... Nossa! O tempo passou voando. Vou aproveitar os últimos 15 minutinhos do horário de almoço pra fazer mais um pouco do meu freela. Será que ainda tem mais chocolate? :)